31 de jan. de 2014

Torta Creme de Mandioca com girassol germinado

Que  o Anjo do Sol sempre abençoe nossas comidas!
Panelas de Capim
Nossa, essa é demais!!!!!!!!



Quer aprender esta receita e fazer sua comida no sol?

https://www.panelasdecapim.com.br/apostilasvivas




Fica muito bom!

DICA: é melhor começar a fazer de manhã para dar tempo de ficar pronta na hora do almoço!



Germine logo seu girassol sem casca!!!


24 de jan. de 2014

Os brotos que vão para Horta-Jardim!

Vamos falar mais um pouco sobre como os alimentos chegam à nossa mesa? 

A melhor receita é aquela que interage e compreende os ciclos alimentares.

Agora, vamos aprender a fazer brotos para alimentar a Horta-Jardim que um dia nos alimentará também...

(veja os links sobre como preparar sua horta-jardim: parte I e parte II)


Há espécies de ciclo curto que exigem o plantio direto: pepino, cenoura, abóbora, quiabo, rúcula, almeirão, bucha, gengibre, cúrcuma, chuchu... 

Porém, há espécies de ciclo curto que necessitam ser plantadas em sementeiras para depois serem transplantadas para o canteiro definitivo: alho poró, cebola, cebolinha, alface, mostarda, chicória, tomate, beringela, pimentão, jiló, couve... 

As plantas que necessitam de transplante devem ser plantadas com uma antecedência (em média de 1 mês) em sementeiras. 


Como preparar sua sementeira?

Você pode comprar sua sementeira de plástico ou isopor em lojas agrícolas, pela internet ou ao vivo. Também pode re-utilizar embalagens de caixa ovo ou copinhos de guaraná natural que encontrar por aí...



A terra que fica nas sementeiras deve ser preparada da seguinte forma:

- Comece com 1 parte de carvão picadinho no fundo da sementeira.
- Cubra com 1 parte de terra fofa bem pretinha e cheirosa (pode ser húmus ou material - pronto de alguma compostagem)
- Depois, colocar cuidadosamente: 1 a 2 sementes por buraquinho.
- No final, cobrir com terra peneirada.

Regar suas sementeiras 1 vez por dia o inverno ou 2 vezes por dia no verão.

obs: irrigação deve ser realizada sempre no finalzinho da tarde ou no princípio da manhã.

Estas sementeiras serão organizadas em Viveiros de Falantes.

O que são Viveiros de Falantes?


Viveiros de Falantes são espaços construídos para proteger as sementeiras da exposição direta ao sol, ventos e calor excessivo.



Normalmente, são cobertos com um plástico transparente específico para viveiros, uma vez que evitará a agressão das chuvas fortes, ao mesmo tempo que permite a entrada de sol.

Afinal de contas, sem sol ninguém cresce nesta vida!

É legal também colocar sombrite no verão... porque calor demais não rola para bebês recém-nascidos, nesse caso, os brotos da sementeira!

Preferimos chamá-lo de Viveiro de Falantes... porque Acreditamos sinceramente que elas não são “mudas”!


Este aqui é um broto de couve! Uma semente que germinou na sementeira, morou no Viveiro das Falantes e ficou lá... sendo cuidada e crescendo por cerca de 1 mês!

No funda da sementeira tem um monte de furinhos que você espeta com um graveto fino de madeira... Você literalmente expulsa a plantinha da sementeira empurrando-a com o graveto para cima. 

Aliás, a função do carvão no fundo da sementeira é adsorver os excessos de líquidos permitir que seja formada uma linda rede de raízes no fundo das sementeiras. 

Vai formar um torrãozinho de raízes, o que tornará a planta muito mais resistente ao sol e ao cansaço de passar por uma longa cirurgia de transplante... 

Com o torrãozinho intacto o fato de ser uma transplantada vai ser moleza para elas!


Agora, está na hora de ir para a Horta-Jardim...


E ficar lá quietinha crescendo... Esperando a chuva e você!

17 de jan. de 2014

A farofa da Baroa

A Baroa toda prosa com seu aroma inconfundível e seu amarelinho especial! Que delícia!!!!

Pai Celestial!!! Farofa de Batata Baroa é tudo de maravilhoso... misturada com a farinha de amendoim germinado, então! Vai ser especial!

A folhinha fazendo charme é da planta espontânea Maria-Gomes



Quer aprender a fazer a sua culinária viva no sol?

https://www.panelasdecapim.com.br/apostilasvivas



Variações: você pode querer usar sua farinha de mandioca, em lugar da farinha de amendoim. Mas, lembre-se de acrescentar alguma semente germinada. Os alimentos biogênicos é que são o grande lance da alimentação viva, ok!

Em dias frios, vale à pena também AMORnar a farofa. Fica especial!

AMORnar é mais Amor do que calor... É para colocar a mão dentro da panela e verificar a temperatura que seu corpo suporta. Se já tá morninho é porque tá pronto!

Bom apetite!!!

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos

10 de jan. de 2014

Torta Viva de Alho Poró

Vai que aparece um alho poró bem lindo na sua vida?

Então, que ele te sirva de inspiração para fazer esta tortinha ensolarada... rs

Vamos aproveitar o verão!


Quer aprender a fazer Tortas e Soufflets da Alimentação Viva?

https://www.panelasdecapim.com.br/apostilasvivas


Cubra sua torta viva de alho poró com pedacinhos deste picados em rodelas e Seja Feliz!










com carinho,

Aline Chaves e as Panelas de Capim

Visitem o vídeo no youtube, clique na imagem abaixo:
    

4 de jan. de 2014

Rede de Energias: a arte de produção da vida

A arte de produção da vida surge quando despertamos sensibilidade para as redes de conexões interligadas de vida, da qual fazemos parte.

Somos mais do que um corpo que interage, uma mente de pensa... 
Somos seres iluminados dotados de campos energéticos
que se conectam às energias vivas.

Quando nossa consciência se abre para a Grande Teia da Vida, percebemos este fluxo com maior clareza. Passamos a ouvir a música que orienta nossos passos na dança cósmica das trocas energéticas.

As energias são ativas e agem em movimento dinâmico, doação e recepção, numa troca incessante.
Conectando com as energias da floresta!
Reserva Bom Retiro, Aldeia Velha - RJ
Ficamos presentes, internamente silenciosos e confiantes na força da vida quando nos abrimos para um relacionamento, inter-dependente e interdimensional, com um mundo vivo.

A relação com as forças vivas do solo, das águas, do ar, do sol nos torna cada vez mais fortes e “humildes”. A palavra humildade tem origem no latim húmus e quer expressar: qualidade daquele que vive próximo da terra.

“Um Ser acordado é um canal puro, 
e um canal puro não interfere no fluxo da vida. 
Ele se torna uma testemunha silenciosa. 
Ele é sempre o mesmo, na alegria e na tristeza. 
Ele só observa. Sua humildade é fruto da confiança.” 
Sri Prem Baba

Quando ampliamos esta percepção para todos os aspectos da nossa existência, reduzimos necessidades externas e, principalmente, ficamos cada vez menos suscetíveis aos padrões culturais de consumo, orientados por modelos midiáticos e propagandas publicitárias. 

Resumimos o conceito 
da arte de produção da vida 
na palavra CONEXÃO.

Produzir vida é valorizar a auto-produção em cooperação com as forças da natureza: CONEXÃO com os saberes da terra e do céu. Encontramos a nossa quando reconhecemos inspiração na sabedoria das diferentes formas de vida.

A partir deste saber imantado, nos envolvemos com uma agricultura e culinária intuitivas que valorizam campos de energia sutil.

AGRICULTURA e CULINÁRIA INTUITIVAS


Pesquisar os ciclos alimentares é estabelecer intimidade com os processos de produção da vida... para trabalhar com as inteligências da Natureza em uma cooperação profunda.

Produzir vida é a arte de se relacionar com forças criadoras para ampliar nossos campos de energia, apropriando-nos da inteligência vital para facilitar nosso modo de viver em sintonia com os Reinos animal, mineral e vegetal.

Valorizando saberes artísticos

1. Alimentação Viva


A alimentação viva nos aproxima desta tomada de consciência sobre conexões em um mundo vivo quando ensina que somos alimentados, de fato, pelas relações que temos com a vida. 

Criamos um relacionamento conectivo quando abrimos nosso coração para valorizar a vida presente nos vegetais (sementes, legumes, frutas, raízes, verduras). 

Nossa culinária é intuitiva porque a Cruzinha é um laboratório de experiências vivas, um lar para saberes sensíveis aos sabores.

Dispensamos o uso do fogão e da geladeira e nos entregamos à criatividade! Cada época do ano é um novo jeito de sentir o sabor de novos ciclos, novos mistérios. Por isso, o lema da nossa culinária é: FAZ O QUE DÁ COM O QUE TEM. 

Acreditem! A conversa entre vegetais crus e sementes germinadas sempre dá certo! Percebemos, sentimos, cheiramos, apreciamos as sensações do toque, do instinto e da conversa silenciosa com vegetais e suas cores, tonalidades, texturas, informações. 

Aprendemos, desse modo, a elaborar uma culinária intuitiva que nos revela segredos da terra e do céu. 

Cru-zinhar é resgatar nossa inocência 
para aprender com os desacertos e ser abençoado com as descobertas!

2. Agroecologia


Com a agroecologia, somos inspirados a nos sentir responsáveis pelo nosso próprio sustento. Ainda que esta responsabilidade esteja relacionada à uma forma de consumo mais consciente a respeito dos processos de produção da vida.

Por agricultura intuitiva, compreendemos a relação com as forças vivas do solo, das águas, do ar, do sol... na produção de alimentos. Passamos a trabalhar com as inteligências da Natureza, em uma cooperação profunda, para produzir nossos alimentos.

Na verdade, trocamos o conhecimento concreto, perfeito e acabado das escolas tradicionais de nutrição, culinária, agronomia e estudos de agricultura em geral... pela capacidade humana de aprender com os próprios erros e encontrar as próprias soluções com o auxílio dos vegetais e do espaço onde eles estão sendo cultivados.

Seja dentro da própria casa ou do lado de fora: 

VIVER, PLANTAR e COLHER demandam tempo, entrega, paciência, observação... CRUZINHAR demanda estado de atenção.

Esta combinação da alimentação viva com a agroecologia em um estilo de viver... nos auxilia a valorizar as tecnologias de auto-produção em cooperação com as forças da natureza. Favorecer o uso daquilo que nós mesmos produzimos, ainda que de forma indireta. 

Aline na cruzinha: favorecer as tecnologias de auto-produção de alimentos vivos

A partir daí, pesquisas sobre a utilização dos frutos da terra darão origem a outros saberes artísticos:

Quando re-conectamos com quem realmente somos, encontramos um paradoxo muito interessante: 

Simplificamos nossas ações para conhecer a verdadeira complexidade que é viver! 

É na vida simples que descobrimos os grandes mistérios da vida...

com a alegria de viver entusiasmada,

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos

Alimentação Viva: um outro estilo de viver

Afinal, o que é Alimentação Viva para você?  Para nós, não se trata de um hábito alimentar, muito menos de uma dieta. A Alimentação...

Jovens postagens

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Desde maio de 2017, não publico mais no Blog Panelas de Capim! Criei um novo espaço virtual para compartilhar minhas melhores inspirações...

Deixo aqui este blog como espaço de memória e referência. Aqui mora um pequeno resumo dos muitos anos dedicados à pesquisa, onde usei (aliás, ainda uso) o meu próprio corpo como experimento.


O conteúdo deste blog é, portanto, ofertado a todos aqueles que desejam aprimorar-se nas práticas da Alimentação Viva e inspirar-se no estilo de vida ecológico.

Peço gentilmente que não utilizem as nossas publicações para fins comerciais. Só porque não vale à pena promover-se financeiramente às custas do esforço e criatividade alheios.

A Vida vem da Vida!

Com carinho,

Aline Chaves
A moça que planta nas panelas

Licença Creative Commons
Panelas de Capim de Aline Almeida Chaves está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://panelasdecapim.blogspot.com.
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