27 de dez. de 2013

Torta Viva de Batatalhau

Boas Festas!!!!!

Que as festas de fim de ano reflitam a sinceridade do seu coração... e que seu coração seja pureza!!!!

Que você saboreie momentos especiais com  pessoas queridas... e que neste momento tenha uma torta especial: batata doce com lentilhas germinadas....


Como fazer sua comida no sol?

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Aproveite esta Vitalidade com Sabor!

É uma delícia.....


22 de dez. de 2013

Doce deLeite...

"Faz doce sinhá... Faz doce sinhá... Faz doce sinhá... Bem doce!!!!!"

Muitos DOCES! 


E o que é melhor... Não precisa alimentar MONOCULTURAS injustas e exploratórias dos canaviais! Nem derrubar florestas para dar lugar às PASTAGENS gigantescas que criam cenários de luto e sensação de vazio...

É doce deleite, sim! Só que é muito mais saboroso do que aquele "doce de leite" (o antigo que você já conhece)... rs


A única diferença é que não vai ao fogo. Ah! Também não tem leite, nem açúcar, não senhor... Eles não são mais necessários!

A vantagem é do corpo e do ambiente...  Aqui conseguimos reproduzir os sabores e as sensações de um doce de leite utilizando somente os frutos da terra. Acreditem!

Vantagem do ambiente? Sim, agora nós só precisamos de uma AGROFLORESTA bem forte e saudável para produzir doce de leite. Basta que tenham plantados mamão e abacate. 

Se você não sabe o que é uma Agrofloresta, clique na imagem!

O doce do doce de leite vem das frutas secas. Pode ser banana passa com tâmaras ou só tâmaras. No mais... agente se ajeita com o que tem e tá muito bom!


Esta receita aprendi no tempo em que eu trabalhava como aprendiz na Cantina Viva do Terrapia, em 2008.

Naquela época era o José Júnior quem fazia as tortas vivas e eu auxiliava ele nas alquimias doceiras... Pois bem, um dia o Zé apareceu com este doce de leite: mamão com abacate e tâmaras!

Olha que maravilha!

Ingredientes:


3 partes de abacate
2 partes de tâmaras sem sementes (ou de tâmaras e banana passa)
1/2 parte de mamão

Modo de Fazer:

Basta processar os 3 ingredientes para que fique um creme muito homogêneo. Você pode usar liquidificador ou processador. 

O segredo é não usar água em nenhuma hipótese, senão seu doce de leite vai virar um lago!

Importante respeitar a dose de mamão, caso contrário pode dar tudo errado. O abacate dá a consistência. O mamão é só para alterar a cor. As tâmaras dão a liga cremosa e brilhante de doce verdadeiro.


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Sejam felizes e tenham um bom apetite!

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos

p.s. Agradeço à Rita Brito pela deliciosa sugestão do nome: Doce Deleite!!! Carinho gigante pela criatividade.

20 de dez. de 2013

O despertar de intuições: na horta e na cruzinha

Na agricultura intuitiva e na culinária viva, nossas atividades estão pautadas em mudanças de ciclos e estações.

Somos orientados pelos ritmos da natureza. Vivemos conectados ao fluxo da vida, de forma permanente e contínua. Um belo começo para a prática da Agricultura Intuitiva.

Dia após dia, germinamos, brotamos, organizamos espaços de produção de vida. Plantamos, conversamos com jardins, interagimos com outras formas de vida. Re-conectamos com nossas ancestralidades mais antigas, com nossa força de ligação ao sagrado gesto do viver com plenitude de unidade e estado de presença. Isso é despertar intuições para a Rede de Energias Vivas!


Quando nos relacionamos de forma íntima com a serenidade do Reino Vegetal, nos tornamos mais conscientes da interdependência e interdimensionalidade que regem a Rede de Energias Vivas, na qual estamos conectados. 

Saímos dos automatismos da vida urbana-consumista-tecnológica para conseguir respirar e sentir a presença do Anjo da Paz em nosso Ser.

Organizamos nossa casa como se fosse um laboratório vivo, onde ações são estruturadas de acordo com as condições de tempo e disponibilidade das estações. Sistematizamos nossas prioridades em nome da produção variada de alimentos com vitalidade.

Alimentamos nossos afetos, nossa alma, nossa casa, nosso jardim. Alimentamos nossa vida!

Agricultura Intuitiva: sistemas de produção de VIDA ensinam sobre o tempo... 


Há tempo para tudo: época de plantio, tempo de produção das mudas, tempo de desenvolvimento da planta, tempo de colheita, tempo para colher, tempo para produzir sementes, a fim de garantir o ciclo da vida vegetal e promover a autosuficiência do sistema.

Basicamente, o tempo é organizado para compor diferentes sistemas para produção de vida:

1. Germinação de sementes. Ciclos de 24 horas (mínimo). Colheita na pia da cruzinha;

2. Brotário. Ciclos de 1 semana (mínimo). Colheita na varanda de casa;

3. Horta-Jardim (ou Jardim Comestível) Ciclos de 2 a 5 meses (mínimo). Colheita no quintal de casa.

4. Agrofloresta. Ciclos de 4 meses a 10 anos (mínimo). Colheita na roça.

Cada um tem seu encanto, seu ciclo e seu canto, de acordo com suas diferenças e cuidados característicos... Parece até a gente!

Observada como um ambiente de transformação, a cru-zinha (cozinha que não cozinha nada) é o maestro que organiza este estilo de vida.

A Agrofloresta e a Horta-Jardim se complementam com a germinação, a brotação, a culinária intuitiva, a fermentação e a desidratação, bem como com a compostagem direta dos resíduos orgânicos. 

Estamos dentro de um contexto alimentar cíclico que permitirá voltar ao estado original onde tudo vira terra. 

Consideramos todas estas atividades como reflexos dos ciclos geradores de equilíbrio na natureza, as quais surgem para afastar a ilusão humana de isolamento em relação a estes.

Alimentando o solo da Horta-Jardim com o manejo das bananeiras

Quando vivemos o estilo de vida biogênico, nos sentimos parte de algo maior, o que contribui para o autoconhecimento e, consequentemente, para a liberdade de entregar-se à intuição, à descoberta e à criatividade da investigação. 

Alimentação Viva e investigação da culinária intuitiva


A confiança na natureza nos encoraja a envolver nossa dedicação à experimentação contínua do auto-cuidado, culinária viva, música, escrita, plantios e atividades de campo. 


Conseguimos ser mais criativos, criar novas habilidades, expressar nossos dons... quando ouvimos o som do coração. 

O estado de consciência da nossa conexão na grande Teia da Vida nos torna silenciosos e humildes. 

Desse modo, tornamos mais fácil nosso acesso às informações presentes nesta Teia Interligada de Vida, imprimindo-as em nossas relações através da força e determinação que adquirimos.  

Com o tempo, aceitamos que podemos cuidar da nossa própria vida... sem precisar ser especialista em coisa nenhuma. Confiar na natureza é ir em frente sem ter medo de errar.

A inserção em um ambiente de atenção e experimentação contribui para inteira vivência do momento presente. Assim, nos interessamos somente pelo aquilo QUE É. Assim nos conhecemos e conhecemos o ambiente em que vivemos. Nos transformamos em pessoas integradas capazes, portanto, de ver a Vida como um Todo.

Quando re-descobrimos quem somos, transformamos hábitos de vida


No caminho da Alimentação Viva...


Apresentamos, assim, uma sensibilização para a transformação de hábitos culturais, de modo que esta "conscientização" abra caminhos para:

(a) sentimento de inter-conexão e respeito por todas as formas de vida, inclusive a vida dos microorganismos que compõem os ecossistemas humanos, o que pode contribuir para a redução do uso de alimentos desvitalizados e produtos de higiene pessoal de origem sintética;

(b) redução de consumo, reaproveitamento, reutilização e reciclagem de materiais;

(c) redução de gastos alimentares;

(d) redução da dependência externa para consumo de alimentos e da quantidade de lixo produzida por alimentos sintéticos, industrializados e embalados;

(e) atividades de lazer ao ar livre, diminuída a geração de resíduos e o gasto excessivo de energia elétrica;

(f) um novo olhar sobre o uso da água como veículo de transformação e de informação vital;

(g) dispensa do uso de descartáveis e objetos de plástico e demais materiais desnecessários;

(h) reflexão sobre a qualidade do uso de materiais de limpeza doméstica e higiene pessoal, utensílios, objetos pessoais, inclusive de vestuário. Preferências por aqueles confeccionados com materiais de composição atóxica e inofensiva ao ambiente e à qualidade de vida;

(i) reduzida a necessidade do uso de medicamentos químicos e consequente eliminação desses resíduos tóxicos na natureza;

(j) adoção de uma vida simples.

A escolha da Alimentação Viva como um estilo de viver me permite vivenciar práticas favorecedoras das relações de cuidado com o corpo, com a mente, com o ambiente e com os outros seres vivos. 

Dando boas gargalhadas na Feira Orgânica do Flamengo-RJ com a Zezé Natureza
Todas as terças: estamos na Praça José de Alencar: Circuito Carioca de Feiras Orgânicas
Observo que, além de resgatar o consumo de vegetais organizados com campos de bioenergias, o estilo de vida agroecológico com a Alimentação Viva desperta, amorosamente, a possibilidade de viver a intensidade da força, a clareza da mente e a simplicidade do espírito.

Contribui-se, assim, para o rompimento da ilusão de linearidade que transforma nossas vidas em uma distração mecânica, superficial e descomprometida com a realidade.

Com carinho,

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos

17 de dez. de 2013

Fim de ano com Panetone Vivo...

A vida é doce!

Então, vamos comer-e-orar em grande estilo.

Que tal aquele Panetone todo bonito... de sabor delicioso e ainda por cima com a energia solar pairando sobre ele?







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É possível que demore 1 dia e meio de sol. Deixe um dia inteiro. Ao final da tarde, guarde em local protegido. No dia seguinte leve novamente ao sol. Estará muito pronta!

Se não tiver sol, está valendo o forno entreaberto do fogão... temperatura no mínimo. Vai demorar um bocado, mas vale a pena esperar. Afinal de contas: quem tem pressa, não come cru!!! rsrsrs

Vai ser o sucesso das festas de final de ano ou das festas do ano inteiro!!!!!!!!


Bom Apetite!!!

Aline Chaves e as Panelas de Capim

13 de dez. de 2013

Cadê o pé no chão?


"Meias verdades
Meias vontades 
Meias saudades 
Viver pela metade é ilusão 
Tire as suas Meias 
Ponha o pé no chão." 

Augusto Barros






Já andou com os pés descalços no chão de uma floresta?

E na sala da sua casa?

Seja qual for a sua resposta, lembre-se: você nasceu descalço!

Ambientes fechados e esterilizados exercem grande influência sobre a capacidade de imunidade do organismo, a tal ponto de conduzir ao extremo: um corpo ser atacado por ele mesmo

Pense no seu sapato. Suas bolhas já falaram isso para você... E você ainda não entendeu????

Embaixo de tantos concretos, cimentos, asfaltos, pisos, tapetes e calçados, há uma lógica imprescindível ao desenvolvimento do organismo humano.

Há diversas funções terapêuticas oferecidas por um solo vivo, organizado e livre de toxinas. A maior delas é a liberdade de um pé... Quer ver só?


Sabia que quem anda com os pés na terra estimula seu sistema imunológico? O corpo fica muito mais resistente, inclusive às alergias e doenças infecciosas.

Não paramos por aí! O poder de cura da terra age bem além do corpo físico... vai adiante para ativar o campo de energia vital de cada ser vivo, tendo em vista suas capacidades radioativas e eletromagnéticas. 

A argila é uma sábia! Sua inteligência atua em dois sentidos, opostos e complementares. Ao mesmo tempo em que o contato com a terra retira de nós o que não serve, simultaneamente ele fortalece o sistema nervoso e alimenta o nosso campo vital.

Isso significa dizer que o estímulo dos pés expostos ao solo argiloso expulsa matérias mórbidas do corpo humano. Além disso, facilita a penetração, também através das solas dos pés, de correntes magnéticas e elétricas do fundo da terra: as chamadas energias telúricas das profundezas terrestres!

Portanto, quem coloca o pé no chão, além de dar uma boa ‘aterrada nas emoções’, de quebra ainda experimenta desintoxicação, descongestionamento, re-vitalização e tonificação do organismo. Tudo de uma vez só!!! E olha que ainda potencializa o tal do sistema imunológico!!!

Da planta dos pés ao coração, 
há menos distância do que a lógica desta terra possa imaginar.”
Jesus, em 'O Caminho dos Essênios'

Não acredita?


Tanto é verdade que, há milênios, a medicina oriental concentra um diagnóstico de todas as funções orgânicas do corpo humano em meridianos estrategicamente localizados...

Onde? Na sola dos pés!

O nome disso é Reflexologia. Coração, pulmão, fígado, cérebro, intestinos, rins, todos interligados em pontos distribuídos nos pés!!!

Para reflexão do tema, segue texto do livro ‘O Caminho dos Essênios’ (Vol. I, p.135):

“A terra não nos nutre somente através do que produz, mas por um constante sopro de forças que faz brotar de suas profundezas. Nossos pés são como raízes móveis de nossa árvore corporal e que recebem constantemente uma seiva secreta, maternal em sua polaridade, reflexo mutante da seiva solar. Assim, a terra nos fala e não fechamos os ouvidos, sabendo muito bem que cada uma das células do nosso corpo, estivesse ela na planta dos pés, traz em si o embrião de todos os nossos órgãos, de todos os nossos sentidos e de nosso coração luminoso”.

Experimente andar descalço na terra e ficar consciente da recepção dessas informações! Se não conseguir, então coma mais raízes... Um dia você chega lá! rs

Para saber mais, leiam:
“Argila: um santo remédio e outros tratamentos compatíveis”, de Iracela Cassimiro.

10 de dez. de 2013

Quindim de Manga

Mangas, elas voltaram!!!!

Chegaram junto com o calor para dar aquele alívio inexplicável da água doce estruturada que mora dentro das frutas. Fazem parte da turminha da compensação pelo excesso de quentura.

 Mangas, Mangas, Mangas... huuuummmm


Como é que as mangas viram quindim??? Esta é uma resposta boa de dar.

Tudo começou com uma visita que fiz aos Encontros Bi-anuais do Alimento Vivo no Projeto Terrapia/ENSP/Fiocruz... Comi alguma coisa que me lembrava muito quindim... Tinha manga e damasco. Então, desenvolvi a pesquisa, rs.









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7 de dez. de 2013

Higiene e Cuidado: valorizando a vitalidade presente na natureza

Valorizemos os frutos da terra que nos gerou.... Assim, preservamos nossa saúde e mantemos nossa higiene em dia.

Se você ainda come comida de plástico e bebe bebida sintética... Encharca o corpo com aromas artificiais (sabonete, xampu, pasta de dente, perfume) para disfarçar odores corporais e se enche de maquiagem para esconder a falta de saúde, ainda não pratica o auto-cuidado.

Imagine que seu corpo é uma inteireza só. O que você não coloca na boca, não deve colocar na cabeça, por exemplo. A pele é o maior órgão que nós temos: elimina, absorve, respira! 

Deitada no jardim, esperando a argila secar...
Mais de 100.000.000 (cem trilhões) de microorganismos vivos habitam em nós.  Está na hora de viver em paz com todos os seres... inclusive, com nosso próprio ecossistema corpo! O nome dessa ciência é ECOBIÓTICA... Sua interpretação permite compor higiene corporal, com o olhar de preservação da microfauna e flora benéficas à manutenção da nossa saúde.

Esse cuidado começa por dentro! Beber suco de clorofila e rejuvelac todos os dias pela manhã; além de comer alimentos fermentados regularmente são uma ótima pedida para organização das florestas intestinais. E, naturalmente, essa organização se reflete para o sistema como um todo.


Cuidar de si é aceitar a disciplina de assumir responsabilidades por você mesmo. Passar a utilizar os recursos naturais que têm às mãos para valorizar a vida que mora dentro de você, sem precisar dispender gastos homéricos com isso.

Imagine ter a capacidade de reservar ALGUM TEMPO DA SUA VIDA para cuidar de você! Que chique!

Auto-cuidado é a gestão de si mesmo pelo auto-conhecimento. 


As mulheres sábias aprenderam a usar as argilas, de diversas formas... 

As argilas para uso externo são encontradas em casas de produtos naturais!

Dizem que a melhor argila é a que está mais perto de nós. Eu costumo colher as minhas próprias argilas em uma profundidade de 1 metro embaixo da terra. Barrancos ou solos de florestas em locais virgens (protegidos de poluição e longe de residências, para evitar presença de efluentes e resíduos domésticos e/ou industriais no solo e nas águas... São diversos detalhes de escolha, coleta, secagem, estocagem e usos). Aliás, poderemos falar das argilas em uma postagem específica só dela, tá certo?

O fato é que, além da argila, há uma série de possibilidades...

Vamos às dicas?


Este é apenas um breve resumo de opções que podem ser utilizadas. Os ingredientes são sugestões alternativas! São muitas opções, porque a informação não é nivelada para todos.

Iniciem sua própria pesquisa através da experiência pessoal e descubram o que é melhor para seu ecossistema corporal.

Se tiverem experiências, por gentileza, compartilhem...

Bucha vegetal:

Lavar-se diariamente (rosto e corpo) com bucha vegetal retira células mortas e ativa a circulação do sangue. Promove a limpeza e revitaliza os tecidos da pele, estimulando a hidratação natural. Deixa qualquer sabonete no chinelo!



A boa e velha bucha vegetal. Proveniente de uma trepadeira da família das curbitáceas, este fruto, maduro e seco, oferece uma possibilidade incrível de limpeza e organização das energias.

Bucha vegetal ainda verde - RPPN Reserva Bom Retiro, RJ.

Quando retira células mortas, este esfoliante natural reabre os poros à respiração. A auto-massagem em movimentos circulares estimula o conhecimento do corpo no exercício singelo do cuidado de si. 

Aliás, vamos enriquecer o estímulo à renovação celular: A TURMA DA AUTO-MASSAGEM

bucha vegetal, toalha de algodão e esfregão. 




Ao acordar é legal fazer movimentos circulares com o esfregão de cerdas naturais. Seja delicado consigo mesmo: acorde o corpo todo. 

Durante ou após o banho está valendo uma esfregada desde cima até em baixo com uma toalhinha molhada.

Para completar a TURMA...

Pente de macaco


Meu querido pente de macaco, que faz o maior sucesso na bancada da feira onde eu trabalhava no Rio de Janeiro, rs! Todo mundo perguntava: quem é esse?


Uma casca de semente arbórea, espécie nativa da mata atlântica... toda espetadinha. Supertecnologia da floresta... Joga esta vagem dos galhos lá de cima para espalhar sementes na primavera. E quem anda pelas trilhas, encontra, pega e leva para casa para fazer práticas naturais de auto-cuidado, rs.

Parte de dentro do pente de macaco, onde ficavam armazenadas as sementes!

Dá para lixar os pés e fazer auto-massagem. Eu gosto de pentear meu rosto, braços, pernas, barriga! Adoro este tal de pente de macaco!

Em breve, novas dicas das Panelas de Capim para o autocuidado pessoal!

Com carinho e respeito pela opinião e a experiência vivida por cada um,

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos

Para conhecer nossas receitas de produtos ecológicos para limpeza da casa, clique AQUI!!!

6 de dez. de 2013

Agricultura Intuitiva: uma horta-jardim - Parte II

Plantar é a atividade muito nobre... um gesto de organização do solo que está sendo preparado para receber informações.  A grande maioria delas? Intuitivas.


Colher é uma consequência de todas estas ações em conjunto. Um luxo que pode ser intensificado na medida em que o solo vai ficando mais fértil e forte.

Na Horta-Jardim (ver parte I), cultivamos espécies perenes (de ciclos mais longos) consorciadas com espécies não-perenes (de ciclos mais curtos).

Reproduzimos um agrossistema inteligente e versátil, que responde aos ciclos de vida e favorece a produção diversificada de alimentos.

Abóbora, quiabo, pimenta, pimentão, pepino, bucha vegetal...

Agricultura Intuitiva: descobrindo o que plantar...

Espécies perenes


Plantamos espécies perenes que podem ser arbustos de plantas medicinais e flores comestíveis. A finalidade é produzir flores e frutos para atrair abelhas, borboletas, besouros, pássaros, de modo a favorecer a diversidade de vida, a polinização e o enriquecimento do solo.

Vinagreira: planta perene com folhas e flores comestíveis
As espécies perenes também são interessantes para consorciação com determinadas espécies mais frágeis ao calor, tendo em vista os recursos de sombreamento que oferecem quando plantadas na direção leste.


Malvavisco: planta perene com flores comestíveis
Coentro do mato: planta perene com aroma perfeito para temperos

Cúrcuma: planta perene, cuja colheita ocorre somente após 1 ano do plantio
Estas espécies de ciclos mais longos garantirão o alimento do solo onde serão plantadas as espécies não-perenes. Devem ser sempre podadas para garantir a entrada de sol e com o com o próprio material de folhas e galhos podados, cobrimos nosso solo com o fornecimento de matéria orgânica viva.

Organização dos canteiros com material das podas nas bordas

Espécies não-perenes


As espécies não perenes possuem ciclo curto. São aquelas que você deve estar plantando de forma constante, de acordo com o clima e a época do dano...

Estas espécies podem ser plantadas diretamente (plantio direto das sementes) ou mediante transplante de mudas (veja aqui o post sobre os brotos que vão para a Horta-Jardim).

As espécies não-perenes podem ser hortaliças, tubérculos (que serão nossos alimentos) ou espécies de adubação verde (que servirão de alimento para o solo).

Ciclo curto: no detalhe, cenoura... quem quer comer cenoura sempre, deve plantar sempre!
Pelo menos, de 2 em 2 meses...
Além das cenouras, as espécies de ciclo curto incluem hortaliças em geral: rabanete, nabo, couve-flor, beterraba, além de toda a sorte verduras (alface, almeirão, mostarda, chicória etc.).

As espécies de estações quentes, são plantadas na primavera:

Chicória lisa imperial e crespa meaux
Repolho
Pepino aodai
Pepino caipira
Pimentão
jiló
quiabo
beringela
maxixe
Tomate
abóbora
Bucha
Batata-doce
Milho
Gergelim
Melancia
pimenta

As espécies de estações frias, são plantadas no outono:

couve-flor
Brócolis
Alface
Rúcula
Aipo
Chicória crespa ruffec
Nabo
Rabanete
Beterraba
Cebola
Alho
Ervilha
Ervilha torta
Alho poró
Cará
Inhame
mandioca
gengibre
amendoim
chuchu


PLANTIO O ANO TODO
Hortaliças
Propagação
Cenoura
Semente
Couve
Alho poró
Cebolinha
Semente
Salsa
Semente
Almeirão
Semente
Agrião
Semente
Bardana
Semente
Coentro
Semente
Mostarda

E o que mais não poderá faltar neste plantio???? 

Espécies de adubação verde! Você plantará em um planejamento que alimenta a terra e fortalece os demais vegetais presentes no consórcio de vida comum...

Adubação verde


As espécies de adubação verde são famosas por retirar nutrientes das partes mais profundas do solo. Também suas raízes subsoladoras recuperam o solo compacto. Elas podem ser espécies leguminosas ou não leguminosas:

Leguminosas: plantas com frutos em forma de vagem que têm o poder de retirar o nitrogênio do ar e guardá-lo em seus ramos e folhas. Quando apodrecem sobre o solo vira um adubo muito forte. Feijão de porco, guandu, crotalária, mucuna, fava.

Não leguminosas: milheto, sorgo, aveia preta, nabo forrageiro, mamona, girassol, vassourinha, braqueara (gramíneas, plantas forrageiras em geral).

No detalhe, a beleza do girassol
O ideal é que sejam plantadas entrelinhas junto com as demais espécies, especialmente no início do plantio, pois facilitam o preparo do solo.

Além disso, o plantio das espécies de adubação verde pode ser feito fazer determinado canteiro descansar. Na verdade, ele descansará comendo do bom e do melhor. 

Chamamos isso de Rotação de Culturas! Uma forma gentil de garantir a diversidade de informações vivas em um mesmo lugar.

Cultivos de verão: plantio outubro/janeiro. Altas temperaturas e chuvas fazem com que as plantas de adubo verde cresçam muito.

Cultivos de inverno: plantio março/maio. Fortalecer a biodiversidade em áreas não cultivadas (aveia preta e azevém para as regiões clima frio).

Como vou organizar meu plantio?


Calma!!! Esse aprendizado é para ocorrer ao longo do processo da vida. Não é para saber tudo de uma vez... Até porque não tem graça nenhuma saber de tudo. Saber demais envelhece e faz perder o dom da inocência...

Uma dica MARAVILHOSA é plantar de acordo com o Calendário Astronômico Agrícola da Associação Biodinâmica. Faço isso sempre e garanto que além de organizar o planejamento do plantio... VALE MUITO À PENA!!!!

Aqui embaixo fizemos tabelinha para apresentar os grupos de espécies (perenes, não perenes e adubação verde) a serem consorciados, a fim de garantir o sucesso da Horta-Jardim:

Organização da Horta-Jardim
PLANTAS PERENES
(ESPÉCIES DE CICLO LONGO)
PLANTAS NÃO-PERENES
 (ESPÉCIES DE CICLO CURTO)
Flores comestíveis
Enriquecimento
do solo
Plantio direto
Plantio em sementeiras
Vinagreira
Boldo
Pepino
Alho poró  
Hibisco
Margaridão
Cenoura
Cebola
Malvavisco
Amora
Abóbora
Cebolinha  
Sapatinho de judia
Botão de ouro
Quiabo
Alface
Brinco de princesa
Bananeira
Rúcula
Mostarda
Beijo
Capim colonião
Almeirão 
Chicória
Gervão rôxo
Capim elefante
Bucha 
Tomate
Roseira
Cana do brejo
Gengibre 
Berinjela
Manjericão
Urtiga mansa
Cúrcuma 
Pimentão  
Anis
Guandu
Chuchu
Jiló
Alfavaca cravo
Quaresma
Amendoim
Couve  
Hortelã pimenta
Rami
Feijão azuki
Brócolis
Begônia
Capim braqueara
Coentro
Hadiche
Albina
Marianeira
Gergelim 
Pimenta
ESPÉCIES ESPECÍFICAS PARA ADUBAÇÃO VERDE
(PLANTIO EM ENTRELINHAS ou ROTAÇÃO DE CULTURAS)
Não-leguminosas
Leguminosas
Sorgo
Feijões
Aveia preta
Favas
Nabo forrageiro
Crotalária
Mamona
Mucuna
Girassol
Tremoço
Vassourinha
Feijão de porco
Gramíneas e plantas forrageiras em geral
Feijão cavalo
Painço
Ervilha

Já mencionamos condições adequadas para criação dos canteiros no Post "Intuindo a Horta-Jardim Parte I". Agora, vamos falar sobre o planejamento. Afinal de contas... o plantio deve respeitar a diversidade, o tempo e a época das espécies.

Uma boa dica para respeitar a diversidade é combinar o plantio de várias famílias diferentes em um mesmo local. Pode também fazer a terra descansar, ao inserir famílias diferentes em um determinado espaço. Em agricultura orgânica o nome disso é Rotação de Culturas:

·       Liláceas: cebolinha, alho, cebola, alho poró, cebolete, nirá.
·       Rutáceas: nabo, beterraba, rabanete.
·       Curcubitáceas: abóbora, pepino, bucha, chuchu, melão, melancia, pepino.
·       Crucíferas: agrião, brócolis, couve-flor, couve, mostarda, nabo, repolho, rúcula.
·       Umbelíferas: cenoura, salsa, cosmos, aipo, erva-doce.
·       Solanáceas: tomate, batata, berinjela, jiló, pimentão.
·       Compostas: chicória, almeirão, hadiche, alface.
·       Labiadas: hortelã, manjericão, alfavaca, poejo, alfavacão cravo, basilicão, orégano, alfavaca.

Façam bom proveito das bioinformações!

Inté!

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos

Alimentação Viva: um outro estilo de viver

Afinal, o que é Alimentação Viva para você?  Para nós, não se trata de um hábito alimentar, muito menos de uma dieta. A Alimentação...

Jovens postagens

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Desde maio de 2017, não publico mais no Blog Panelas de Capim! Criei um novo espaço virtual para compartilhar minhas melhores inspirações...

Deixo aqui este blog como espaço de memória e referência. Aqui mora um pequeno resumo dos muitos anos dedicados à pesquisa, onde usei (aliás, ainda uso) o meu próprio corpo como experimento.


O conteúdo deste blog é, portanto, ofertado a todos aqueles que desejam aprimorar-se nas práticas da Alimentação Viva e inspirar-se no estilo de vida ecológico.

Peço gentilmente que não utilizem as nossas publicações para fins comerciais. Só porque não vale à pena promover-se financeiramente às custas do esforço e criatividade alheios.

A Vida vem da Vida!

Com carinho,

Aline Chaves
A moça que planta nas panelas

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Baseado no trabalho disponível em http://panelasdecapim.blogspot.com.
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