22 de mai. de 2015

Doce de banana da terra com pimenta rosa... Aroreiraaa!!!


Aqui neste prato existe o céu!

Se você observar bem, vai encontrar as 3 cores de um pôr-do-sol:

Banana da terra!
Caqui!
Aroreiraaaaa!!!

Banana da terra que todo mundo diz que não se pode comer crua... Nós não apenas comemos como também inventamos doces fabulosos...

Caqui é aquele primo simpático do tomate, macio e doce. Quando cortado no meio, percebe-se que guarda uma estrela dentro.


Aroeira é uma árvore nativa da Mata Atlântica que frutifica no outono.

As pequenas frutas reluzentes também são conhecidas pelo nome "pimenta rosa" e comercializadas em loja chique.

O sabor doce traz felicidades aos passarinhos e às pessoas que se alimentam deste tipo de energia.


Beleza põe a mesa quando brilha de verdade!


  

A receita é bem simples e fácil de fazer. No máximo 20 minutos!

Tudo vive junto na mesma estação.

Anota aí, que vale à pena!!!

Ingredientes

3 bananas da terra
6 a 8 damascos doces desidratados
1 caqui
sementes de aroreira à gosto

Modo de fazer


Os damascos você encontra em lojas de produtos naturais ou supermercados.

Creme amarelo: Bata no liquidificador as 3 bananas da terra descascadas e picadas em rodelas com os damascos (não precisa hidratá-los, pois eles vão beber a água que mora dentro da banana e deixar o creme com uma consistência mais firme).

Não use água, senão vira suco. A textura de creme é obtida quando você usa uma cenoura para socar as frutas dentro do liquidificador ligado... até obter um creme bem homogêneo. Use seu liquificiador como se fosse o pilão do século XXI.

Arrume esta parte do creme que ficou pronta no fundo do pote de sobremesa... Não coloque tudo!

Creme coral: bata o caqui com aquele creme de banana com damasco que sobrou dentro do copo do liquiificador. 

Arrume um bico de confeiteiro e jogue o creme coral por cima do creme amarelo no pote de sobremesa.

Agora, de-core com seu coração! Lembre-se das aroreiras!

É um céu mesmo!!!

 Tem lua de caqui, estrela de banana, sol em floração e satélites de aroreira...
A flor é comestivel! O nome dela é cosmos... Nasceu no meu jardim.

Com carinho espacial,

Aline Chaves
Pesquisadora dos Ciclos Alimentares e Alquimista de Vegetais Vivos

Agora, manda beijo para o pé de Aroreira!!!!!

Seja mais sensível à generosidade da natureza...
Leve um pouco de Aroeira para casa quando encontrá-la em seu caminho.

15 de mai. de 2015

Abrace o seu tempo! Algumas dicas para entrar no ritmo da Alimentação Viva

Este blog possui a tarefa de estimular pesquisas e descobertas sobre nós: os seres humanos.

Do tempo circular (da natureza) ao tempo linear (urbano-tecnológico). 
 Seres humanos são todos aqueles que deixaram de ser simples!!!


Há muito tempo, abandonamos um dos hábitos mais amorosos de nossos ancestrais: preparar a própria comida em sintonia com valores que sustentam uma boa trajetória, uma boa história e uma boa saúde.

 Só que a falta de "tempo" matou o "tempero"
de fazer bem a si mesmo.

Portanto, estar atento aos sinais do próprio corpo jamais será possível se você ainda estiver "correndo"...

Apresentamos a Alimentação Viva como meio de resgatar:
 a simplicidade, o tempo e os temperos
(tudo junto, rs)

Simplicidade é ter tempo para si mesmo. Um tipo de tempo que não se perde, só se ganha. Poucos percebem que diminuir o próprio ritmo é uma forma de autocuidado. Coisa rara para quem vive em uma sociedade de massas, onde os tempos, os anseios e as certezas tendem a ser padronizados.

Para fazer bem a si mesmo é necessário, antes, apropriar-se da própria vida para descobrir os ritmos internos.

Portanto, não submeta-se, em demasiado, ao que o sistema cultural te impõe como padrão de normalidade!
 

Alimentação Bioenergética  para Todos!



Cadê seu tempo para praticar Alimentação Viva?


Praticar Alimentação Viva é reconhecer frescor e vitalidade nos alimentos. Uma oportunidade, altamente desintoxicante, de conectar-se com as energias da terra!

Seu corpo recebe e re-conhece o milagre da vida, ativa núcleos internos de força e re-generação. Isso tudo acontece bem no instante em que você está manipulando seu alimento. Tudo em questão de segundos...

E você não tem tempo (nem tempero) para deixar isso acontecer?

Tempo no trabalho


Se você trabalha em um lugar que não dá inspiração para cruzinhar. Leve pronto de casa! Olha aí acima o enfeite perfeito para a marmitinha... 

Em combinação com uma saladinha fresca, sementes germinadas e brotos de ar, os fermentados fazem a festa e te alimentam de uma forma impressionante.


Viver no presente



Para concretizar a muDANÇA é necessário viver mais no presente...

Portanto, não se afobe! Não tenha pressa. 

Observe o tempo da natureza que vive em você!


Observe o tempo da natureza, o crescimento, o amadurecimento, o desabrochar... Tudo tem seu ritmo próprio. Você também tem o seu tempo certo de acontecer!

É tempo de viver!


Precisamos romper com a sensação de que temos que resolver tudo, neste exato momento. Criar ritmo é organizar o tempo e praticar... dia após dia, uma nova história!


Você constrói o caminho do seu jeito, com suas nuances e performances. Ele ficará mais lindo e charmoso, assim: fazendo-te feliz... dentro das suas possibilidades.

E tem mais!!! Nunca se force a fazer algo contra a sua natureza.

No exercício do autoconhecimento, um dia você se descobre por inteiro e encontra a sua medida! Aí, é que ninguém te segura!

Abra as janelas do AGORA e perceba a realidade como tudo aquilo que tem à sua frente. Receba o seu presente. Nada mais!

Observe a sua liberdade interior, aquela que está dormindo aí dentro!

Converse com o seu Tempo... Diga a ele que é tempo de viver! 


"A possibilidade concreta de se libertar dos ciclos naturais através da tecnologia se reflete na transformação do conceito de tempo, que deixa de seguir o ciclo das estações climáticas e passa a refletir a sequência linear de projetos e experiências individuais." (Eneida Duarte Gaspar). 

Com carinho do fundo do peito,

Aline Chaves
Educadora para sustentabilidade

Apostila
Alimentação Viva: Por Onde Começar?

O objetivo de todo ser saudável é adquirir mais vida, sempre! Por isso, nosso chamado interno insiste tanto por mudanças. A Alimentação Viva transcende o conceito de alimento e apresenta uma pesquisa culinária baseada na vitalidade dos campos sutis. Valoriza os vegetais como são oferecidos na natureza: crus. Inaugura um novo conceito de horta doméstica: sementes germinadas e brotos. Estimula a renovação do sangue pelo consumo da Clorofila. Dispensa gastos excessivos, acúmulos e estoque de alimentos em geladeiras. Definitivamente, sua vida nunca mais será a mesma!

1 de mai. de 2015

Canelonis perfeitos de beringela


Esta é uma receita bem simples.

Você só precisará se ajeitar com a tal da beringela... fazendo lâminas e deixando-as marinar para que fiquem macias.

O recheio? Você inventa! Um creme de sementes oleagionsas germinadas está valendo. Outra sugestão é usar a receita de Babaganoush  (creme de beringela com amendoim germinado que nós ensinamos aqui).

O girassol sem casca também é uma boa pedida. Vamos ensinar nesta receita, ok?

Então, vamos lá!

Ingredientes:

1 beringela
1 punhado de hortelã
1 pontinha de pimenta fresca dedo de moça
1 limão
sal
 azeite

Modo de fazer:

Você pode descascar a beringela, se quiser. A casca é muito fibrosa. Aqui eu usei com casca, porque me deu essa vontade na cabeça. rs

Bem, é necessário um fatiador de legumes para fazer as lâminas de beringela. Assim, é certo de que ficarão bem fininhas...



Então, você desliza a beringela no fatiador de legumes. De baixo para cima, no sentido vertical. É meio enrolado no início, mas você pega o ritmo. Quando ficar difícil de um lado, vire do outro e continue.

Agora, deixe as lâminas de molho no limão, sal e azeite. Elas precisam ficar mais escuras e macias. Deixe-as descansar!


Para fazer um creme com girassol sem casca, use um processador pequeno e ligue a função pulsar até virar um creme homogêneo. O ideal é que não se use água.

Se o seu processador for fraco, não vai ter jeito de creme...

Então melhor apelar para o liquificador mesmo. Coloque um dedinho mínimo de água, que é para ajudar a bater sem dissolver o sabor maravilhoso do girassol. Se quiser, use uma cenoura para servir de socador (como se fosse um pilão). Com o liquificador ligado, bata com a cenoura para ajudar a hélice a rodar e transformar suas sementes germinadas em um creme de textura especial.

Tempere o creme com gotas de limão, hortelã picadinho, sal e azeite.

Agora, recheie as nossas amigas beringelas. Com todo o cuidado para não borrar tudo, tá!


Nossa! Como ficam lindas... rs



Que o Anjo do Apetite esteja ao seu lado quando você for comer canelonis!

Com carinho,

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos


Alimentação Viva: um outro estilo de viver

Afinal, o que é Alimentação Viva para você?  Para nós, não se trata de um hábito alimentar, muito menos de uma dieta. A Alimentação...

Jovens postagens

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Desde maio de 2017, não publico mais no Blog Panelas de Capim! Criei um novo espaço virtual para compartilhar minhas melhores inspirações...

Deixo aqui este blog como espaço de memória e referência. Aqui mora um pequeno resumo dos muitos anos dedicados à pesquisa, onde usei (aliás, ainda uso) o meu próprio corpo como experimento.


O conteúdo deste blog é, portanto, ofertado a todos aqueles que desejam aprimorar-se nas práticas da Alimentação Viva e inspirar-se no estilo de vida ecológico.

Peço gentilmente que não utilizem as nossas publicações para fins comerciais. Só porque não vale à pena promover-se financeiramente às custas do esforço e criatividade alheios.

A Vida vem da Vida!

Com carinho,

Aline Chaves
A moça que planta nas panelas

Licença Creative Commons
Panelas de Capim de Aline Almeida Chaves está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://panelasdecapim.blogspot.com.
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