22 de jul. de 2016

Pão rústico de erva doce e batata doce

Esta receita de pão é mole! Tão mole... que dá até para fazer no liquidificador! rs

Em outras palavras, esta receita é um presente. Além de ser fácil de fazer, não machuca o nosso amigo eletrodoméstico: liquidificAMOR.


Close na massa pronta e beliscada pela fotógrafa (eu mesma),
segundos antes de tirar a foto!

te convenci a tentar fazer a receita? rs

Então, tá certo! Agradece à amiga batata doce! É ela quem dá a liga na massa e ajuda a processar as sementes de trigo germinadas. A hélice roda e a vida acontece em transformação...


Ingredientes:


1 xícara de trigo germinado no ar (clique aqui e aprenda a germinar sementes no ar)
1 batata doce
erva doce fresca (ou sementes de erva doce)
azeite extra-virgem prensado a frio
sal 
 
Extra: 1 cenoura para ser o pilão 

Modo de fazer:


Basta ralar a batata doce (não precisa descascar) e deixar de molho na água por 2 minutos. Esprema no tecido de voal para retirar o excesso de líquido. 

Coloque a batata doce ralada no fundo do liquidificador. Por cima, as sementes de trigo e folhas frescas de erva doce. Aproveite e jogue logo o tempero: sal e azeite extra-virgem prensado a frio. Soque a mistura com o auxilio de uma cenoura. Faça isso com o liquidificador ligado e com a mistura dentro. Insista até virar um creme homogêneo. Não use água.

Retire a massa. Modele no formato desejado e leve ao sol.


Não tem sol?


Utilize o forno aberto do seu fogão para desidratar. Lembre-se... Na alimentação viva, tem mais AMOR do que CALOR! Portanto, temperatura no mínimo. 

A função da desidratação é retirar as águas... Por isso, o forno tem que ser aberto. Para o ar circular livre. Coloque, vez ou outra, sua mão na travessa. Se estiver muito quente... invente. Abra mais um pouco a porta do forno. Vá sentindo! Suas mãos são o termômetro do fogo da vida. É assim que se descobre a temperatura ideal para fazer um pão vivinho da silva.


Outra coisa, o forno não precisa ser escancarado... A abertura da porta pode ter o tamanho de meio palmo da sua mão aberta. A criatividade é como conseguir deixar a porta do forno entreaberta! AH! Mais uma tecnologia que só quem brinca de cruzinha viva, poderá se aventurar para saber.

As florzinhas da foto são as albinas...





O charme de ser rústico?

O pão que não foi formatado numa caixa pronta com centímetros delineados, paredes precisas e possui comportamento perfeitamente previsível da forma...

Esse aqui foi modelado na mão. Tocado, purificado, embalado pelas células do sentir.

O rústico é quele que consegue ser original sem perder a compostura. É ser bruto, sem perder o brilho e o mais interessante de tudo... de apresentar um aspecto selvagem, sem abrir mão da delicadeza de ser puro, delicado e delicioso.


Com carinho especial pelas coisas rústicas,

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos

8 de jul. de 2016

Alimentação Viva. Toda desintoxicação é uma forma de liberdade!

A moça rodopiando de vestido branco em uma paisagem verdejante. Braços estendidos na direção do céu. Parece comercial de desodorante! Mas, não é. 
É o chamado da Alimentação Viva regenerando um corpo saudável, para acordar-lhe a luz da vida...
 
Uma sede de vida plena que se liberta das entranhas mais profundas do Ser, inventando uma história e um novo sentido para o viver.
“E muitos impuros e enfermos seguiram a palavra de Jesus e procuraram as margens dos córregos flutuantes.Tiraram os sapatos e as roupas, jejuaram e entregaram o corpo aos anjos do ar, da água e da luz solar. E os anjos da Mãe Terrena os abraçaram e lhes possuíram o corpo, assim por dentro como por fora. E todos viram todos os males, todos os pecados e todas as impurezas deixá-los à pressa” (O Evangelho Essênio da Paz, p. 29).
Particularmente, eu acho essa linguagem: desintoxicação, DETOX... muito esquisitinha. Na verdade, prefiro chamar de liberdade. É mais sincero, pois desfaz a ilusão de que se trata de um processo necessariamente intermediado por outra pessoa.

Sim, liberdade! Um passaporte direto que te conduz ao caminho das práticas vitalizantes...

Vou contar um tantinho da minhas primeiras experiências de contato com a Alimentação Viva.

Re-construindo a própria história

Já faz mais de 9 anos que pratico o hábito de pesquisar informações vivas e reconhecê-las como respostas impressas pela Alimentação Viva em meu corpo.
Qual foi o principal aprendizado?
Esta pesquisação sensível, empírica e intuitiva ensina que há ciclos de adaptação corporal. Nada acontece de uma hora para outra. É necessário um período de transição para despertar um corpo adormecido.
Portanto, esta postagem foi escrita para orientar o processo de desintoxicação com a Alimentação Viva.
Não se assuste! Acontece nas melhores famílias. rs
A desintoxicação é o meio pelo qual a inteligência corporal organiza um corpo vivo, expulsando-lhe matérias mórbidas e eliminando resíduos acumulados há longo tempo.
Desse modo, diante de respostas corporais inusitadas, é muito importante saber o que está realmente lhe acontecendo. Isso auxilia no fortalecimento interno a para tomada de decisões favoráveis à regeneração.
 

O que aconteceu comigo durante quando comecei a comer alimentos vivos?


Meu primeiro ano com a Alimentação Viva foi, literalmente, uma observação dos processos de desintoxicação física, mental, emocional.
Nos meses iniciais,  tive vômitos, diarréias e febres. Nunca concomitantes. Sempre em ocasiões esparsas. Porém, eu não os recebia como sintomas de quem estava passando mal. 
Pelo contrário, estava passando tão bem. Sentia como alguém que estava se libertando de apegos, sofrimentos passados, angústias, mágoas (más águas).
Nossa! Apesar do incômodo físico, a sensação de bem-estar era mais forte. Eu sentia uma sensação de felicidade dentro de mim! Era tão clara e real, que eu me sentia flutuando.
Passei a estudar a respeito e observei que, de fato, eram sintomas de desintoxicação. Eram os frutos da Mãe Terrena me purificando! Era a vida generosa me recebendo com o seu abraço.
O melhor de tudo: eu estava aceitando e achando o máximo!

O emagrecimento na desintoxicação


Já era magra antes. Ainda no primeiro ano, emagreci muito. Isso foi um problema para mim. Sofri profunda pressão familiar. As pessoas brigavam comigo achando que eu estava doente. Diziam que estava sendo radical e colocando a minha saúde em risco.
Porém, internamente eu achava tudo maravilhoso e estava me sentindo ótima. Enxerga tudo diferente: as cores das árvores, as tonalidades de verde, as plantas que eu nunca tinha reparado em volta do quarteirão da minha casa.
Enquanto os amigos e a família reclamavam, o mundo se mostrava para mim. Uma comunicação muito visual e conectiva. Uma vontade linda de viver… Ainda fecho os olhos e me lembro.
Um processo de cura limpava meu corpo, minha mente, meu coração para uma nova vida. Aliás, esta era a sensação que eu tinha: estava tendo a oportunidade de nascer de novo, nesta mesma vida! rs
Um corpo se renova quando desintoxica, por isso emagrecer aqui é sinônimo de faxina. Depois que limpa tudo, a vida retorna ao curso normal. No final do primeiro ano, recuperei o peso perdido. O corpo desintoxicado passou a se alimentar. Descobriu comida de de verdade! rs 
A sensação é de que havia modificado o ph das minhas mucosas bucais, pelo que parece retornou à origem: alcalina. Transformei meu paladar e passei a rejeitar, espontaneamente, o sabor de tudo o que não promovia a minha saúde.


Fases de desintoxicação, cura e vitalização

com a Alimentação Viva

É bom saber que não acontece tudo de uma hora para outra. A mudança leva um certo tempo para se estabilizar... Mas, a verdadeira que a a vida é um processo dinâmico de transformação. Estamos sempre vivendo e aprendendo com nós mesmos. 

Passei por três fases diferentes que me conduziram para estágios de mudança profunda: desintoxicação, processos de cura e alimentação vital. Então, organizei meu aprendizado da seguinte maneira… 

 
FASE 1 – Alimentação desintoxicante (primeiro semestre)
Grande produção de gases intestinais, vômitos, diarreias, enjoos, febres, gripes.

Sensação de amargo na boca.

Redução drástica de peso. Emagrecimento pela desintoxicação.

 



FASE 2 – Alimentação curativa (segundo semestre)
Redução do apetite e, consequentemente, da quantidade de comida.
Aumento de odores corporais.

Eliminação de edemas faciais.

Percepção dos sinais corporais com maior facilidade.

FASE 3 – Alimentação Vital (do terceiro semestre até hoje: 9 anos depois)
Organização dos ritmos pessoais
Recuperação do peso ideal
Capacidade de concentração
Capacidade de planejamento, organização e realização
Força física
Clareza mental
Mudança de estilo de vida

Tudo ser diferente! É só deixar ser... a vida se encarrega do resto. 


Para isso, é preciso que abandonemos nossos dramas pessoais e passemos a tomar as rédeas da própria vida. Assumir responsabilidades para mudança na condução do mais belo caminho: viver em paz com todos os seres.

Isso!!!!! É este foi o presente mais bonito que eu recebi... 
A companhia do Anjo da PAZ!

Que a Paz inunde seu coração!

Aline Chaves
Educadora para a Sustentabilidade

Alimentação Viva: um outro estilo de viver

Afinal, o que é Alimentação Viva para você?  Para nós, não se trata de um hábito alimentar, muito menos de uma dieta. A Alimentação...

Jovens postagens

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Desde maio de 2017, não publico mais no Blog Panelas de Capim! Criei um novo espaço virtual para compartilhar minhas melhores inspirações...

Deixo aqui este blog como espaço de memória e referência. Aqui mora um pequeno resumo dos muitos anos dedicados à pesquisa, onde usei (aliás, ainda uso) o meu próprio corpo como experimento.


O conteúdo deste blog é, portanto, ofertado a todos aqueles que desejam aprimorar-se nas práticas da Alimentação Viva e inspirar-se no estilo de vida ecológico.

Peço gentilmente que não utilizem as nossas publicações para fins comerciais. Só porque não vale à pena promover-se financeiramente às custas do esforço e criatividade alheios.

A Vida vem da Vida!

Com carinho,

Aline Chaves
A moça que planta nas panelas

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Baseado no trabalho disponível em http://panelasdecapim.blogspot.com.
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