4 de jan. de 2014

Rede de Energias: a arte de produção da vida

A arte de produção da vida surge quando despertamos sensibilidade para as redes de conexões interligadas de vida, da qual fazemos parte.

Somos mais do que um corpo que interage, uma mente de pensa... 
Somos seres iluminados dotados de campos energéticos
que se conectam às energias vivas.

Quando nossa consciência se abre para a Grande Teia da Vida, percebemos este fluxo com maior clareza. Passamos a ouvir a música que orienta nossos passos na dança cósmica das trocas energéticas.

As energias são ativas e agem em movimento dinâmico, doação e recepção, numa troca incessante.
Conectando com as energias da floresta!
Reserva Bom Retiro, Aldeia Velha - RJ
Ficamos presentes, internamente silenciosos e confiantes na força da vida quando nos abrimos para um relacionamento, inter-dependente e interdimensional, com um mundo vivo.

A relação com as forças vivas do solo, das águas, do ar, do sol nos torna cada vez mais fortes e “humildes”. A palavra humildade tem origem no latim húmus e quer expressar: qualidade daquele que vive próximo da terra.

“Um Ser acordado é um canal puro, 
e um canal puro não interfere no fluxo da vida. 
Ele se torna uma testemunha silenciosa. 
Ele é sempre o mesmo, na alegria e na tristeza. 
Ele só observa. Sua humildade é fruto da confiança.” 
Sri Prem Baba

Quando ampliamos esta percepção para todos os aspectos da nossa existência, reduzimos necessidades externas e, principalmente, ficamos cada vez menos suscetíveis aos padrões culturais de consumo, orientados por modelos midiáticos e propagandas publicitárias. 

Resumimos o conceito 
da arte de produção da vida 
na palavra CONEXÃO.

Produzir vida é valorizar a auto-produção em cooperação com as forças da natureza: CONEXÃO com os saberes da terra e do céu. Encontramos a nossa quando reconhecemos inspiração na sabedoria das diferentes formas de vida.

A partir deste saber imantado, nos envolvemos com uma agricultura e culinária intuitivas que valorizam campos de energia sutil.

AGRICULTURA e CULINÁRIA INTUITIVAS


Pesquisar os ciclos alimentares é estabelecer intimidade com os processos de produção da vida... para trabalhar com as inteligências da Natureza em uma cooperação profunda.

Produzir vida é a arte de se relacionar com forças criadoras para ampliar nossos campos de energia, apropriando-nos da inteligência vital para facilitar nosso modo de viver em sintonia com os Reinos animal, mineral e vegetal.

Valorizando saberes artísticos

1. Alimentação Viva


A alimentação viva nos aproxima desta tomada de consciência sobre conexões em um mundo vivo quando ensina que somos alimentados, de fato, pelas relações que temos com a vida. 

Criamos um relacionamento conectivo quando abrimos nosso coração para valorizar a vida presente nos vegetais (sementes, legumes, frutas, raízes, verduras). 

Nossa culinária é intuitiva porque a Cruzinha é um laboratório de experiências vivas, um lar para saberes sensíveis aos sabores.

Dispensamos o uso do fogão e da geladeira e nos entregamos à criatividade! Cada época do ano é um novo jeito de sentir o sabor de novos ciclos, novos mistérios. Por isso, o lema da nossa culinária é: FAZ O QUE DÁ COM O QUE TEM. 

Acreditem! A conversa entre vegetais crus e sementes germinadas sempre dá certo! Percebemos, sentimos, cheiramos, apreciamos as sensações do toque, do instinto e da conversa silenciosa com vegetais e suas cores, tonalidades, texturas, informações. 

Aprendemos, desse modo, a elaborar uma culinária intuitiva que nos revela segredos da terra e do céu. 

Cru-zinhar é resgatar nossa inocência 
para aprender com os desacertos e ser abençoado com as descobertas!

2. Agroecologia


Com a agroecologia, somos inspirados a nos sentir responsáveis pelo nosso próprio sustento. Ainda que esta responsabilidade esteja relacionada à uma forma de consumo mais consciente a respeito dos processos de produção da vida.

Por agricultura intuitiva, compreendemos a relação com as forças vivas do solo, das águas, do ar, do sol... na produção de alimentos. Passamos a trabalhar com as inteligências da Natureza, em uma cooperação profunda, para produzir nossos alimentos.

Na verdade, trocamos o conhecimento concreto, perfeito e acabado das escolas tradicionais de nutrição, culinária, agronomia e estudos de agricultura em geral... pela capacidade humana de aprender com os próprios erros e encontrar as próprias soluções com o auxílio dos vegetais e do espaço onde eles estão sendo cultivados.

Seja dentro da própria casa ou do lado de fora: 

VIVER, PLANTAR e COLHER demandam tempo, entrega, paciência, observação... CRUZINHAR demanda estado de atenção.

Esta combinação da alimentação viva com a agroecologia em um estilo de viver... nos auxilia a valorizar as tecnologias de auto-produção em cooperação com as forças da natureza. Favorecer o uso daquilo que nós mesmos produzimos, ainda que de forma indireta. 

Aline na cruzinha: favorecer as tecnologias de auto-produção de alimentos vivos

A partir daí, pesquisas sobre a utilização dos frutos da terra darão origem a outros saberes artísticos:

Quando re-conectamos com quem realmente somos, encontramos um paradoxo muito interessante: 

Simplificamos nossas ações para conhecer a verdadeira complexidade que é viver! 

É na vida simples que descobrimos os grandes mistérios da vida...

com a alegria de viver entusiasmada,

Aline Chaves
Pesquisadora dos ciclos alimentares e alquimista de vegetais vivos

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Desde maio de 2017, não publico mais no Blog Panelas de Capim! Criei um novo espaço virtual para compartilhar minhas melhores inspirações...

Deixo aqui este blog como espaço de memória e referência. Aqui mora um pequeno resumo dos muitos anos dedicados à pesquisa, onde usei (aliás, ainda uso) o meu próprio corpo como experimento.


O conteúdo deste blog é, portanto, ofertado a todos aqueles que desejam aprimorar-se nas práticas da Alimentação Viva e inspirar-se no estilo de vida ecológico.

Peço gentilmente que não utilizem as nossas publicações para fins comerciais. Só porque não vale à pena promover-se financeiramente às custas do esforço e criatividade alheios.

A Vida vem da Vida!

Com carinho,

Aline Chaves
A moça que planta nas panelas

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