Era vegetariana e comia arroz com feijão todos os dias, sempre acompanhados de vegetais cozidos. Achava tudo normal!
Não me pergunta de onde eu tirei isso, porque eu mesma não sei... rs
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Um prato de comida viva do dia-a-dia. Risoto de aveia germinada, brotos de niger, salada verde e legumes marinados. |
Eu mudei tudo lendo a apostila viva. Meu processo foi auto-didata. A única coisa que eu fiz foi morar sozinha com a apostila debaixo do braço. Germinava todas as manhãs um pouco da tabela de identificação de sementes comestíveis. Queria aprender, tocar, cheirar, comer. O resto tudo aconteceu sozinho...
Muita gente me escreve perguntando...
Alimentação Viva? Quero saber como começa???
Desbravando rumo à simplicidade da vida.
As sementes germinadas e os brotos abrindo caminho… Me acordavam todos os dias de manhã cedinho: mostrando que eu tinha habilidades escondidas dentro de mim.
Aprender a se libertar
Estar em contato com outras pessoas facilita a transição para um estilo de vida mais vitalizado e consciente da potências energéticas que nos alimentam, de verdade. Quem sabe você descobre alguém perto de você? As famílias? Tá tudo certo. Cada um tem o seu tempo e o seu processo. A minha faz churrasco toda semana. Nós nos amamos muito... O amor transcende os padrões!
Olha a minha família aqui:
http://panelasdecapim.blogspot.com/2014/05/ser-vivo-em-comer-oracao.html
A fome dos 4 mil anos?
Sabe quando parece que você não come há mais de 4 mil anos. Aquela fome indescritível? É normal...
No início, quando começamos na Alimentação Viva é assim.
O que faz a fome baixar é comer sementes germinadas em todas as refeições. Sementes de sustentação: amendoim ou trigo ou aveia ou grão de bico ou lentilha. Essas é que seguram!
A fome de doces pode ser abstinência pela falta de açúcar ou ainda um sintoma da candidíase, que não está satisfeita com a mudança de alimentação.
Nos primeiros 6 meses são de transição, só continua mesmo quem tem o talo bem forte. rs
Olha a minha transição aqui:
http://panelasdecapim.blogspot.com/2016/07/alimentacao-viva-toda-desintoxicacao-e.html
O que eu ganhei com isso tudo?
Honestamente, não tenho palavras para dizer! rs
Quando passei a perceber o meu corpo, comecei a me compreender melhor.
Só como quando sinto fome. Meu desjejum diário é suco de clorofila com folhas selvagens comestíveis. Almoço vegetais crus em maravilhosa combinação com sementes germinadas e brotos. Quando o céu muda de cor e começa o cair da tarde, tenho vontade de comer uma fruta. Não costumo comer nada à noite.
Aprecio inventar minha própria comida. Amo transformar meu alimento no sol: pizzas, biscoitos, panquecas, bolos, pães, broas etc. Não tenho geladeira, porque considero um aprendizado comer comida fresca.
Não tomo remédio, porque não adoeço. Aliás, há muita clareza mental e senso de organização. Amo varrer a casa e organizar as energias do lugar onde vivo! Ampliei meu sentimento de Unidade com a natureza! Isso me fortalece e auxilia a tomar decisões a respeito de mim mesma, na condução de hábitos alimentares, sociais, laborais.
Isso me ensina a ser mais GENTE e me devolve um bocado de "GENTE-leza". Acho que é por isso que este blog ainda existe.
Felicidade nos teus dias de paz!
Vendemos apostilas virtuais para iniciantes.
Se interessar, escreve para panelasdecapim@gmail.com
Aline, parabéns pela caminhada! O meu grande desafio foi quando passei do vegetarianismo para o veganismo. Eu tenho vontade de adotar mais alimentos vivos, algumas sementes são fáceis de germinar, como a lentilha, o girassol. Mas ainda preciso aprender como secar os alimentos no sol sem o desidratador e sem que a minha gataiada vá xeretar...Enfim, como você escreveu cada um tem seu tempo, acredito mesmo que deve ser fantástico para a mente esse estilo de vida tão perto da natureza...Acredito também que o processo deve acontecer devagar para ser definitivo. Um grande abraço!
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