Há bilhões de anos, um mesmo sopro de vida é entoado no relacionamento ancestral entre seres vivos que compartilham do mesmo ar, da mesma água... da mesma TERRA!
Somos parte deste relacionamento. Portanto, nenhuma planta cresce próxima a você, por acaso!!! Todas têm a sua função e o seu tempo certo de aparecer. Nosso corpo sabe disso.
É certo que todas as plantas possuem a sua própria medicina. Dos mais simples alimentos cotidianos (beterraba, cenoura, salsinha, alface) àquelas com princípios ativos mais fortes (babosa, arnica, aroreira). São diversos exemplos e funções. Todas produzirão algum resultado, em algum momento.
Há plantas silvestres nascendo nos centros das cidades, em qualquer canto que vibre a força da vida. Um pequeno resumo da sabedoria que envolve o lugar onde você mora!
Plantas selvagens
As plantas selvagens contém todo o mistério da vida! São as relvas humildes dos essênios. Estes seres do chão constantemente pisados, arrancados e ignorados... são, na verdade, intermediários de forças incríveis.
Quando as trazemos para perto, sintetizamos:
- a força do Céu (folhas apontadas para o alto); e
- a firmeza constante da Terra (raízes conhecedoras das profundezas).
Ao nos relacionar com uma planta espontânea, somos capazes de acessar toda a função complexificadora nela contida. Elas são criativas porque desejam complexificar a vida, trazendo mais diversidade aos ambientes.
Estas plantas nascem sozinhas. São vivas, mágicas e fabulosas!!! Estão reunidas na intenção ecofisiológica de re-generar e organizar o ecossistema do entorno onde nasceram. Agora, lembre-se que você está dentro dele e faz parte de todo esse processo.
Portanto, quanto mais acinzentado, cimentado e esterilizado que seja o seu quintal, elas surgem! Acredite!!!
O Reino Vegetal vem, portanto, auxiliar-nos nesta retomada de equilíbrio e discernimento. Ele é a expressão da terra criativa, a vestimenta que desce à pele da Mãe Terrena, envolvendo todo o corpo eterno da natureza.
ATENÇÃO: só tenha o cuidado de identificá-las. No suco de clorofila, é importante utilizar somente as folhas que listamos no link acima. Um corpo saudável não necessita acessar princípios medicinais muito ativos, senão corre o risco de desogarnizar-se internamente.
Quando mais você se relaciona com este tipo de informação, mais conectado você fica! Isso significa que, muito maior que a cura física, é a função de despertar consciências e expandir campos energéticos bloqueados.

O poder de despertar consciências
Precisamos nos despir da categoria de “seres de necessidades” para nos tornar "seres de relações". Só assim passaremos a compreender que a vida é uma força dinâmica que nos alimenta de energia!
Você é um Ser vivo, integral, com autonomia e liberdade para se relacionar com outros seres vivos. Este relacionamento transcende TUDO o que somos capazes de diagnosticar e compreender racionalmente.
Nesse momento, acabam as perguntas originadas pela visão utilitarista da natureza:
Para quê servem estas plantas espontâneas?
Através da troca de energia e informação, esses vegetais vivos são capazes de resgatar nossa consciência de conexão com os registros descritos na grande Teia da Vida. Registros estes, impressos nas nossas células, sensações e intuições...
Portanto, cada planta tem seu saber e sua medicina... Todas promovem algum tipo de cura, a qual na maioria das vezes transcende o nível físico. Elas querem acordar seu íntimo, a sabedoria que mora no seu coração.
Você só precisa descobrir o que elas tem a dizer! Relacionando-se com elas...
Na forma de paisagens, alimentos ou princípios ativos medicinais (banhos, escalda pés, chás, cataplasmas, homeopatia, óleos essenciais, florais)... Os vegetais nos acolhem e nos reintegram às forças da natureza.
Devolvem-nos, pouco a pouco, a sabedoria nativa e a liberdade criativa, próprias da nossa própria espécie, com a qual eles convivem há milhares de anos.
O nome disso é generosidade! Sinta-a no coração da próxima vez que um vegetal lhe chamar atenção no caminho por onde você passa todos os dias...
Com carinho,
Aline Chaves
Educadora para a Sustentabilidade
Veja também o nosso post: Outono, a floração da relva humilde!